O desastre de Chernobil (em ucraniano: Чорнобильська катастрофа, Chornobylska Katastrofa – Catástrofe de Chernobil; também conhecido como acidente de Chernobil) foi um acidente nuclear catastrófico que ocorreu em 26 de abril de 1986 na central eléctrica da Usina Nuclear de Chernobil (então na República Socialista Soviética Ucraniana), que estava sob a jurisdição direta das autoridades centrais da União Soviética. Uma explosão e um incêndio lançaram grandes quantidades de partículas radioativas na atmosfera, que se espalhou por boa parte da URSS e da Europa ocidental.
O desastre é o pior acidente nuclear da história em termos de custo e
de mortes resultantes, além de ser um dos dois únicos classificados
como um evento de nível 7 (classificação máxima) na Escala Internacional de Acidentes Nucleares (sendo o outro o Acidente nuclear de Fukushima I, no Japão, em 2011).
A batalha para conter a contaminação radioativa e evitar uma catástrofe
maior envolveu mais de 500 mil trabalhadores e um custo estimado de 18
bilhões de rublos Durante o acidente em si, 31 pessoas morreram e longos efeitos a longo prazo, como câncer e deformidades ainda estão sendo contabilizados.
O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países de Rússia, Ucrânia e Bielorrússia
têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e
cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobil. É difícil dizer com
precisão o número de mortes causadas pelos eventos de Chernobil, devido
às mortes esperadas por câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer de tireoide – e estimou que cerca de 4000 pessoas morreram de doenças relacionadas com o acidente.
O Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo.
O governo soviético procurou esconder o ocorrido da comunidade mundial, até que a radiação em altos níveis foi detectada em outros países. Segue um trecho do pronunciamento do líder da União Soviética, na época do acidente, Mikhail Gorbachev, quando o governo admitiu a ocorrência:
Boa tarde, meus camaradas. Todos vocês sabem que houve um
inacreditável erro – o acidente na usina nuclear de Chernobil. Ele
afetou duramente o povo soviético, e chocou a comunidade internacional.
Pela primeira vez, nós confrontamos a força real da energia nuclear, fora de controle.
Mas Por que DIABOS tem um uma roda gigante novinha nas fotos de uma cidade abandonada?
Pode não parecer, mas este parque de diversões nunca foi utilizado por ninguém. O motivo é que
5 dias antes do parque ser inaugurado aconteceu o acidente da usina Nuclear. Abaixo, mais algumas fotos de lugares da cidade que tiveram que ser evacuado as pressas:
Restos mortais do parque de diversões nunca inaugurado
Prédio com o símbolo da União Soviética.
Prédios nos quais pessoas moravam/trabalhavam.
Hospital Infantil abandonado.
Esta sala de aula é algo muito curioso. Pois como podem ver, há um mural ao fundo com a imagem dos Simpsons. Como se Pripyat fosse para as crianças uma espécie de Springfield? Nunca saberemos... Afinal, todas as máscaras no chão e a cena ao redor não representaria nem um pouco a alegria de morar numa cidade que mantém uma usina nuclear ativa....
Navio abandonado e parte naufragado.
Aparelho usado para medir a radiação na entrada e saída da zona de exclusão de Chernobyl
Entrada do reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, (O reator que não aguentou e explodiu)
no norte da Ucrânia
Sala de controle do reator 4 da Usina Nuclear.
Imagem aérea de como ficou a Usina depois da Explosão.
Hoje, alguns trabalhadores ainda vivem por lá, na construção de um
novo sarcófago reforçado para abrigar o reator e conter a radiação, que
ainda é uma ameaça. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA), o risco é mínimo para quem visita a região, já que o tempo de
exposição à radiação é pequeno. As pessoas que estão trabalhando na
área, por exemplo, precisam se revezar em turnos e deixar o local depois
de alguns dias.
Monumento na entrada de Pripyat.
Construída a partir de 1970, a
cidade de Pripyat era habitada por trabalhadores da usina e familiares.
No dia seguinte do acidente nuclear, todos os 50 mil moradores tiveram
que sair da região, mas pensavam que voltariam depois de um tempo, o que
nunca aconteceu. O governo da União Soviética não avisou as autoridades
dos outros países sobre o desastre, e o mundo só tomou conhecimento do
ocorrido dias depois, quando a radiação foi sentida até na Suécia,
Holanda, Bélgica, Reino Unido, Eslováquia, Romênia, Bulgária, Grécia,
Turquia e Polônia, além de Ucrânia e Bielorrússia. Cerca de 4 mil
pessoas morreram com a tragédia, mas o número é discutível, e milhares
foram afetadas com doenças, principalmente câncer na tireóide.
O estádio de
futebol da cidade ucraniana não chegou nem a ser inaugurado, ele seria
aberto ao público cinco dias depois do acidente, no feriado de 1 de
maio, Dia do Trabalhador, data de importantes comemorações no período
comunista. Atualmente, o estádio está tomado por árvores e mato no lugar
onde seria o gramado, mas as arquibancadas e refletores não deixam
dúvidas que ali seria o principal palco do futebol em Pripyat. Após a
explosão, o local foi usado como pista de pouso de helicópteros dos
soldados que tentavam apagar o fogo no reator jogando areia e chumbo e
também no socorro aos feridos.
Máquinas usadas para combater o fogo na região.
O
ginásio ainda tem recortes de jornais e fotos coladas na parede da
seleção soviética de vôlei, principal esporte do país. O centro aquático
empoeirado conta com uma piscina sem água e azulejos quebrados. O
parque de diversões também ainda exibe a roda gigante e o carrinho
bate-bate que um dia fizeram alegria de jovens e crianças. Além das
construções abandonadas, o que se vê nos arredores da cidade é uma
imensa floresta, que virou habitat natural de diversos animais.Vinte
e seis anos após o acidente nuclear, Chernobyl se transformou em um
desses lugares de turismo exótico, mas as graves consequências do
desastre deixaram marcas irreversíveis na região. Até hoje, nem mesmo o Google Street View teve autorização para adentrar a cidade e nos mostrar como ficou tudo realmente nos mínimos detalhes. Esta com certeza, foi a maior catástrofe da história da Humanidade.
E para encerrar, vou por 3 fotos de como alguns pontos da cidade de como era e como ficou. Acompanhem:
Uma pena... Já houve dias melhores...
Eis aqui um video do Discovery Channel explicando exatamente o que aconteceu:
Eis aqui um video do Discovery Channel explicando exatamente o que aconteceu:
Nota pessoal: Eu nasci dia 25 de Abril de 1990. Essa catástrofe aconteceu exatamente 4 anos antes de eu nascer. Curioso não acha?